Em busca da identidade brasileira
Branco, negro, índio...Nós, brasileiros , não sabemos nos identificar em relação a cor, ao que somos.
"Somos quem mesmo, professora?" Sempre ouço essa mesma pergunta!
Respondo: Mestiços, na grande maioria.
Vamos mergulhar nessa história?
Quando a palavra estiver grafada com ‘H’ maiúsculo, refere-se à ciência. Exemplo: História Geral. "Estória" ou "história" (com ‘h’ minúsculo) referem-se à narração, conto. Exemplo: Meu avô contou-me uma história assustadora. http://www.soportugues.com.br/
Faça uma busca sobre o reino de Kush.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/
Lembrando, o Brasil foi colonizado pelos portugueses. A nossa costa sofreu influência: holandesa e ataques franceses.Os europeus cobiçavam a nossa terra.
No início do século XX, o sul recebeu a influência colonizadora dos alemães e italianos. Outros povos chegaram e se espalharam pelas regiões brasileiras.
A imigração dos povos foi muito interessante para o acréscimo em nossa cultura mas, a influência maior é a dos : ameríndio, africanos e portugueses.
Vamos começar pela:
África- berço da civilização.
É o único continente onde se observam os diferentes estágios do desenvolvimento humano: do antropoide(indivíduo pré-histórico semelhante ao homem) ao homo Sapiens!
Mas, a partir do século XV, com a expansão marítima européia começa o declínio desse continente.
A chegada de Colombo à América, a descoberta do caminho marítimo para as Índias e o descobrimento do Brasil, em 1500, começa a ocorrer a captura de povos africanos, para trabalho escravo no Novo Continente, por aventureiros europeus e, como consequência, o empobrecimento do continente africano.
Vamos dividir o tráfico de escravos para o Brasil em ciclos:
da Guiné, da Costa da Mina; de Angola da contracosta(litoral oriental africano)
Num primeiro momento, criam feitorias e erguem fortificações em: Mauritânia, Senegal, Cabo Verde Gâmbia,Guiné e Serra Leoa.Ocupando territórios dos antigos impérios: Gana, Mali e Songai.
No ´seculo XVI, Congo, Cabinda, Luanda e Benguela.
A maioria traficada são de bantos, depois bantos do centro: grupos do congo, quimbundo, cuango, casai, lunda-quioco e bemba.
De Moçambique, grupos: ronga tonga, xope, senga, angúni,macua, ajaua.
Mais tarde: iorubás, binis, ibos,ibibios, ekoi e do sudoeste da Nigéria,
fons ou jejes; do atual Togo e Benin:
da atual Gana: efantis, axantis.
Homens entre 15 e 35 anos- os que sobreviviam nas viagens em que morriam de 15% a 20 %
Haviam os trabalhadores urbanos: entregavam parte do lucro aos seus donos e os rurais, uma vida mais dura: despertados na alvorada, comiam:a ração; às 8h comiam: feijão cozido,com gordura e farinha, descanso de meia hora., às 14h jantavam feijão, angu,couve e, às vezes, um naco de carne.Ao anoitecer, tomavam um mingau.
Os escravos que aqui nasciam eram chamados: crioulos;os que falavam português, ladinos e os que só falavam a sua língua natal: boçais
As crianças eram vendidas e adestradas com violência para o trabalho e obediência..
Os bantos foram presentes em todas as épocas da escravidão, deixando, assim, as bases de sua cultura : conhecimento, religiosidade, arte e lazer.- Dos oeste-africanos,estão as raízes das religiões: candomblé, da mina maranhense, da encantaria amazônica e da umbanda primitiva.;o traje feminino:adoção de turbantes, saias rodadas, batas de renda, colares e pulseiras
- dos bantos, os vários tipos de samba; danças dramáticas e em cortejo, evoluindo dos cucumbis, congadas e maracatus até a escola de samba, capoeira e maculelê
- técnicas de trabalho
- alimentos preparados de forma peculiar como o pirão, o angu e o quibebe
Afrodescendentes- termo criado pelos movimentos negros para adjetivar os descendentes de africano independente de suas características.
Bibliografia: Lopes, Nei : História e cultura africana e afro-brasileira. ed.Barsa Planeta
A principal razão pela qual os quilombos se situavam nas matas era estratégica. O local de difícil acesso era propositalmente escolhido para evitar uma recaptura e aqueles que se situavam próximos a estradas garantiam pequenos saques e, por conseqüência, a sobrevivência dos quilombolas. É importante lembrar que por diversas vezes os quilombos não abrigavam só escravos, mas também índios e pessoas procuradas pela justiça.
Os habitantes dos quilombos, chamados “quilombolas”, eram escravos fugidos de seus senhores desde as primeiras fases do período colonialhttp://www.historiabrasileira.com/
Que tal mergulhar nessa história?
Vamos, é a nossa história!
Até!
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