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Desenvolvimento Sustentável

Vamos falar nele novamente.
por Fernando Feitoza*
desenvolvimento sustentavel 300x236 A educação que transforma e colabora para o desenvolvimento sustentávelNos últimos anos, muito tem se debatido sobre temas como sustentabilidade, desenvolvimento sustentável e economia verde, entre outros conceitos globais que surgem para apresentar à sociedade a importância da conservação dos recursos naturais, a reflexão sobre os atuais processos produtivos e a revisão de nossa cultura de consumo para que seja garantida a qualidade de vida das gerações atuais e futuras. Conceitos inovadores, muitas vezes complexos, e que dependem, necessariamente, da conscientização e do envolvimento de todos os setores da sociedade, com grande destaque para a participação popular.
A proposta da educação para a sustentabilidade é ser um instrumento de informação que estimule a mudança de comportamento por meio de vivências de cada ator envolvido. A socialização do conhecimento, considerando e respeitando as realidades locais, torna viável um processo de transformação dessas realidades, e, consequentemente, colaborará para a melhoria da qualidade de vida de toda a sociedade e para a promoção do desenvolvimento sustentável. envolverde.com.br
O que será de nós caso não consigamos mudar as nossas atitudes em relação ao meio ambiente?
Quando  crianças é mais fácil introjetarmos as idéias comportamentais a respeito da preservação do meio ambiente.
Mas, se falhamos na Educação Infantil como pais e professores, encontramos mais e mais dificuldades com o jovem e com o adulto na percepção e responsabilidade ambiental.
Vejamos o tempo de duração de alguns materiais:
                                                           Papel: de 3 a 6 meses
Pano: de 6 meses a 1 ano
Chiclete: 5 anos
Plástico: mais de 100 anos
Borracha: tempo indeterminado
Vidro: 1 milhão de anos
                                                        http://portaldoprofessor.mec.gov.br
É assustador, não?
Vejamos outra lista:
PODE SER RECICLADO...
  • -Garrafa e pote de vidro;
  • - Garrafa pet;
  • - Sacola de plástico;
  • - Papel e papelão seco;
  • - Latas de aço e de alumínio;
  • - Isopor;
  • - Lâmpadas incandescentes e fluorescentes;
  • - Papel alumínio, etc.
NÃO PODE SER RECICLADO...
  • - Lenço de papel, papel higiênico, fraldas descartáveis e absorventes
  •  - Esponja de aço;
  • - Aparelho de barbear;
  • - Espelho; - Clipe e grampo;
  • - Tomada, cabo de panela, etc.
  • http://portaldoprofessor.mec.gov.br



Vamos ligar essa informação ao consumismo?

Consumismo- é uma compulsão caracterizada pela busca incessante de objetos novos sem que haja necessidade dos mesmos. Após a industrialização, criou-se uma mentalidade de que quanto mais se consome mais se tem garantias de bem-estar, de prestígio e de valorização, já que na atualidade as pessoas são avaliadas pelo que possuem e não pelo que são.  
Essa compulsão leva as pessoas a desprezarem seus valores e sua situação financeira e as mantêm em estado de fascínio e até de hipnose.  http://www.mundoeducacao.com
Há outro problema relacionado ao consumismo além do ambiental: o econômico.
Nesse trecho abaixo, as famílias brasileiras estão endividadas mas ainda são em menor porcentagem que as dos países desenvolvidos.


"Brasília – Apesar de ter atingido níveis recordes, o endividamento das famílias brasileiras é baixo em relação a outros países. Segundo levantamento divulgado pelo BancoCentral (BC) na última sexta-feira (25), os brasileiros tinham 45,36% dos rendimentos comprometidos com dívidas, no maior nível registrado desde o início da série, em janeiro de 2005."
Vamos pensar bem antes de comprar algo novo.
Fazer algumas perguntas básicas: preciso disso?; 
                posso esperar mais um pouco para adquirir esse produto?
                                                  já quitei as minhas dívidas?
Desenvolvimento sustentável passa por mim e por você e por todos também.
Nossas ações minimizando os  impactos ambientais e contribuindo para uma mudança de atitude realmente sustentável para as próximas gerações.
Lembrei de um trecho, muito atual, da carta do índio de Seatle. 
Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz mais de um século e meio. Mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade.

Sua principal recomendação dizia como o homem branco deveria educar suas crianças: "E deve ensinar a elas o que temos ensinado às nossas, que a terra é nossa mãe. O que acontece com a terra, acontece com os filhos da terra". Cabe a nós decidirmos  se ainda há tempo de seguir suas orientações.planetasustentavel.abril.com.br
Faz uma visitinha e leia a carta do índio de Seatle na íntegra.
É demais!
Até!

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