Pirâmide

Etária
Pirâmide Etáriaé um gráfico organizado para classificar a população de uma determinada localidade conforme as faixas de idade, dividindo-as por sexo. Esse gráfico é formado por barras superpostas, que se concentram em torno de um eixo. As barras inferiores representam a população mais jovem e as barras superiores representam a população mais velha. Do lado direito do eixo, sempre se quantifica a população feminina e, do lado esquerdo, a população masculina.

Observe o gráfico abaixo, demonstrativo da pirâmide etária brasileira de acordo com o Censo de 2010:
Pirâmide Etária Brasileira em 2010 (Dados do IBGE)http://www.mundoeducacao.com/
O que é melhor para o país: ser “jovem” ou “velho”?
Não é vantajoso para qualquer país ser muito jovem e, muito menos, ser muito velho. Isso se explica pelo fato de a maior parte da População Economicamente Ativa (PEA) situar-se em faixas intermediárias de idade. Assim, taxas de natalidade muito altas, por exemplo, diminuem a média de idade, sobrecarregando economicamente a população adulta, fato que se intensifica quando os investimentos em educação e saúde públicas são baixos.
Por outro lado, quando a população envelhece com o aumento da expectativa de vida e ocorre a diminuição brusca das taxas de natalidade, há novamente um sobrepeso sobre a PEA, uma vez que são os impostos pagos por essa população que manterão a previdência e a aposentadoria dos mais velhos. Vale a ressalva de que um dia esses mais velhos também já sustentaram os aposentados de sua geração, de forma que os seus direitos previdenciários não lhes pode ser negado.
Assim, é preciso encontrar sempre um ponto de equilíbrio entre o nível da população, que deve preferencialmente se manter como adulta, ou seja, nem muito velha e nem muito jovem, como é o caso da população brasileira na atualidade.http://www.brasilescola.com

  A geração "nem, nem" e os profissionais des, des

Gilberto Alvarez*
Uma população de 9,6 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos não trabalha nem estuda. É o que revelou a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29/11). Jovens que não encontram espaço no mercado de trabalho, formada principalmente de mulheres, muitas delas com filhos, não demonstram interesse em procurar emprego e também não querem saber de continuar a estudar. Um dado alarmante, que revela o tamanho da bomba-relógio que ameaça o futuro do Brasil.
Os chamados "nem, nem" são jovens desinteressados que nem estudam, nem trabalham, nem procuram emprego. Num cenário de baixo desemprego e de economia em expansão, esta é uma parcela importante de brasileiros que não está participando do desenvolvimento experimentado nos ultimos anos.
O professor tem um papel fundamental. É preciso qualificá-lo, dar-lhe condições pedagógicas e melhorar substancialmente sua remuneração. Um professor bem preparado e motivado é meio caminho andado para despertar no aluno o desejo por aprender, participar da sociedade e exercer seu papel de cidadão. Além disso, são necessários investimentos maciços em educação pública, desde a primeira infância, passando pelo ensino fundamental e médio.
Temos uma juventude sedenta por mudança, com enorme potencial para transformar o país, fazer avançar a democracia e reduzir a desigualdade social. Não podemos permitir que ela se imobilize, se sinta desmotivada por não conseguir visualizar o caminho que deve seguir. Caso contrário, os 9,6 milhões de jovens “nem, nem” de hoje, serão certamente os profissionais desmotivados e despreparados – “des, des” – de amanhã. 
Fica ligado!
Assunto sério!
Até!

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