Rio e as chuvas de verão
É triste ver isso ainda acontecer.
Mas,o nosso Brasil é jovem e ainda está passando pelo processo de reurbanização.
Sim, pois a urbanização nos atropelou em meados do século XX.
Hoje, em alguns municípios, governantes já observaram a necessidade de seguir o Plano Diretor e dar continuidade a esse trabalho de preservação ambiental com desenvolvimento urbano, respeitando-se, por exemplo, os limites das margens dos rios.
É importante a presença nessas grandes obras do engenheiro, do geólogo, do ambientalista.
Esse período que antecede um pouquinho o verão, nos dá mostra das arestas que os governantes têm de corrigir- como a drenagem das águas pluviais.
Pesquisando com meus alunos sobre o Plano Diretor da cidade de Petrópolis, fiquei impressionada com a visão e sensibilidade de Dom Pedro e Pedro II, no passado.
A história da cidade começou a configurar-se mais propriamente em 1822, quando dom Pedro I, a caminho de Minas Gerais pelo Caminho do Ouro, mais precisamente pelo Caminho do Proença ou Variante do Caminho Novo da Estrada Real, hospedou-se na fazenda do padre Correia e ficou encantado com a região. Tentou comprar as terras, porém sem sucesso. Por fim, adquiriu uma fazenda vizinha, a Fazenda do Córrego Seco, que renomeou Imperial Fazenda da Concórdia, onde pretendia construir o Palácio da Concórdia. Hoje, a propriedade corresponde, com alguns acréscimos, à área do primeiro distrito de Petrópolis.
Os planos do primeiro imperador não foram concluídos, mas dom Pedro II deu andamento a eles e, em 1843, assinou um decreto pelo qual determinava o assentamento de uma povoação e a construção do sonhado palácio de verão, que ficou pronto em 1847.9 Petrópolis é um notável exemplo dos esforços de imigração europeia para o Brasil no Segundo Reinado. Concebida pelo major Júlio Frederico Koeler, é tida como a segunda cidade projetada do Brasil (depois de Recife, projetada na época dos holandeses), composta de um núcleo urbano - a cidade (hoje o Centro), onde se concentravam o palácio imperial, prédios públicos, comércio e serviços. O Centro seria rodeado por "quarteirões imperiais", que receberiam famílias de agricultores, principalmente alemãs, que hoje compõem bairros do primeiro distrito.9
Outros estrangeiros, como açorianos e, posteriormente, italianos, viriam somar-se ao contingente de imigrantes, sobretudo para trabalhar nas indústrias de tecidos e comércio.
O pitoresco do projeto de Koeler foi o fato de batizar os quarteirões com nomes de cidades e acidentes geográficos das regiões (Rheinland-Westphalen) de onde vinham os colonos alemães: Kastelaum (Castelânea), Mosel (Mosela), Bingen, Nassau, Ingelheim, Woerstadt, Darmstadt e Rheinland (Renânia)http://pt.wikipedia.org
Você sabe qual é o nosso Plano Diretor?
Quais as reais prioridades?
Faça sua pesquisa!
Vamos nos solidarizar com os cariocas nesse momento participando das campanhas de doações como a do Viva Rio
vivario.org.br
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